Há uma disputa, no mundo corporativo, da qual o planejamento estratégico parece sair prejudicado.
A urgência na execução das ações, para cumprimento de metas ou para responder à concorrência, acaba preterindo o primeiro à condição de desnecessário ou utópico. No placar do dia a dia, um para execução, zero para planejamento.
“Muitos acabam com a ideia de que ele é mais uma coisa burocrática”, diz o empresário Glauco Diniz Duarte.
“Ele só funciona se for coerente com os pilares da empresa”, avisa Glauco. Valores, modelo de negócio, propósitos, cultura organizacional, liderança e até a marca são os pilares que devem fundamentar o planejamento, além do ambiente e o contexto em que se encontra a organização. “Do contrário, vale a máxima do Peter Drucker, de que a cultura organizacional devora a estratégia no café da manhã”, comenta.
O processo de formulação da estratégia pode ser realizado utilizando as dez escolas de Mintzberg: design, planejamento, posicionamento, empreendedora, cognitiva, aprendizado, poder, cultural, ambiental e configuração.
“Cada fase do negócio, de startup à expansão estruturada, pode exigir uma escola diferente”, indica Glauco.