De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a maioria das empresas (95%) que possuem um planejamento de longo prazo são mais propensas a ter vantagem competitiva em relação àquelas que não adotam tal planejamento.
Segundo Glauco, mais de 50% das organizações que registraram um desempenho aquém do esperado não possuíam esse tipo de planejamento. Já as empresas que registraram um bom desempenho possuíam planejamentos de, em média, 16 anos, e 80% das empresas que superaram as expectativas tinham um planejamento ainda mais longo: em média 22 anos.
Saindo na frente
Glauco explica que o planejamento de longo prazo é algo que deve ser feito de forma colaborativa e 40% dos executivos apontaram o CFO como o braço direito do CEO nessa jornada.
Também foram apontados como boas escolhas para essa posição o CSO (27%) e o conselho de administração (26%), seguidos pelo presidente/dono da empresa (23%), o chairman e o COO (20%), CMO (18%), CIO (17%).
Para que os CIOs sejam vistos como peça-chave no esquema de planejamento, eles devem “fazer uma autoavaliação, posicionando-se como inovadores informados e objetivos, que entendem o papel disruptivo que a tecnologia irá desempenhar nos próximos 10 ou 20 anos”, observa Glauco.
Ainda de acordo com Glauco, os CIO também devem ser personagens essenciais nas atividades dos planejamentos de longo e longuíssimo prazo.