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Como Garantir uma Execução Alinhada de seu Planejamento Estratégico?

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte diz que de acordo com dados do Sebrae, 55% das empresas no Brasil não realizam um planejamento prévio à abertura do empreendimento. Essa mesma cultura se perpetua ao longo da trajetória do negócio, o que muitas vezes tem como consequência, a chamada “morte” dessas empresas.
Das empresas que compreendem a importância do planejamento estratégico, muitas o fazem sem uma frequência anual, esquecendo-se da dinamicidade do mercado, das mudanças bruscas da economia e das várias oportunidades que podem se apresentar, sem contar o acompanhamento da execução de tal plano. Em suma, o planejamento estratégico torna-se mais uma atribuição aos principais gestores da empresa dentro do processo de gestão.

Para mudar essa realidade, destaca Glauco, é necessário fazer com que desejo e ação caminhem juntos. É preciso tomar um posicionamento e garantir o alinhamento entre o pensar estratégico e a execução por toda a organização.

Planejamento vai além do nível estratégico
Segundo Glauco boa parte dos gestores e donos de empresas pensam que o planejamento estratégico é um segredo de Estado, e que não pode ser compartilhado com os demais profissionais. Isso é um equívoco, pois ficará difícil se obter o comprometimento dos demais, se não forem envolvidos de alguma maneira. Maior envolvimento, gera maior comprometimento.

Se você não se esforça para que todos saibam o que a empresa almeja no longo prazo, ficará difícil obter o comprometimento de todos na conquista desses resultados.

O desenvolvimento do planejamento estratégico deve contemplar 03 níveis: estratégico, tático e operacional:
• O nível estratégico é um desdobramento das diretrizes estratégicas representado pelos grandes objetivos (de resultados) como: lucro, receitas, market share, satisfação de clientes, fortalecimento da marca, satisfação dos empregados, inovação, etc.);
• O nível tático corresponde ao desdobramento do estratégico em objetivos menores (de esforços) através do questionamento dos fatores críticos de sucesso, sendo de responsabilidade de cada unidade de negócio, departamento/ área (operação, comercial, financeiro, marketing, gestão de pessoas, etc.).
• O nível operacional trata do detalhamento das ações que deverão ser executadas para cumprir os objetivos táticos e deve ser feito com a colaboração dos funcionários diretamente envolvidos nas ações. Sugerimos o uso do modelo 5W2H.

Em outras palavras, a execução do planejamento estratégico é de responsabilidade de todos, não só da diretoria, não só dos gerentes, mas de todos os profissionais que fazem parte da empresa. Isso não quer dizer que 100% dos funcionários devem participar, mas representantes dos mesmos devem ser selecionados para etapas específicas do processo. Quando se faz esse exercício de desdobramento e detalhamento do planejamento e se comunica a toda a empresa, é que de fato inicia uma execução alinhada.

Comunicação interna é fundamental
Glauco diz que depois de realizar todos os estudos e análises internos e externos, definir os objetivos de curto, médio e longo prazo, traçar o plano de ação e formalizar o planejamento, nada de engavetar o trabalho. É hora de comunicar o plano para toda a empresa.

O ápice do desempenho de uma empresa é atingido quando a estratégia é comunicada de maneira eficiente e coerente, com objetividade e clareza para todos os níveis organizacionais. Por esse motivo, muitas empresas de sucesso tornam a apresentação do planejamento, a cada ano, um grande momento para os funcionários, ocasião em que se busca sensibilizá-los quanto às expectativas expressas no planejamento, quais os principais resultados a serem alcançados e onde a empresa dará maior ênfase.

É importante ressaltar que a comunicação interna tem um papel fundamental na disseminação de objetivos e metas, socializando as informações nos mais diferentes níveis hierárquicos e transformando o que pode ser visto como obrigação, em um fator de motivação e engajamento.
Tenha em conta que, para manter a execução do planejamento alinhada, a comunicação não pode ser pensada com ações isoladas. É necessário tê-la como um processo contínuo e consolidado no ambiente organizacional.

Capacitação contínua é a chave do sucesso
Glauco explica que ter sucesso na execução do seu planejamento estratégico depende de uma equipe altamente capacitada e com um ótimo nível de compreensão sobre quais são os objetivos da organização.
Deixar claro quais são as responsabilidades de cada um não é suficiente se os profissionais envolvidos não tiverem as ferramentas teóricas e práticas para desempenharem suas atividades com excelência. É nesse sentido que um programa de treinamento e capacitação contínuo pode contribuir para que você mantenha o alinhamento das ações na execução do planejamento.

Programas de treinamento e de desenvolvimento, ajudam a fortalecer as competências de cada profissional, no intuito de que elas contribuam para o bom desempenho das atividades e o atingimento dos resultados. Além disso, ocorre um empoderamento dos funcionários, de modo a tomarem mais iniciativas por conta própria em relação às suas responsabilidades, tornando o ambiente empresarial mais propício à inovação e à colaboração.

Tomar iniciativa significa tomar decisões, assumir responsabilidades, agregando valor a cada atividade cumprida. Tomar iniciativa também é envolver-se verdadeiramente com a empresa na qual se trabalha, sentir-se parte tanto do planejamento, quanto da execução e dos resultados alcançados.
O ponto-chave para que esse nível de comprometimento aconteça é um processo contínuo de aprendizagem organizacional, o qual também deve estar alinhado à estratégia corporativa central.

Monitoramento de resultados garante a eficácia
Para Glauco quando você constrói um planejamento estratégico, está delineando os caminhos da empresa rumo ao sucesso. Prevê cenários e tendências, identifica necessidades, cria oportunidades de crescimento. E, para você ter certeza de que está desempenhando um bom trabalho e seguindo o plano traçado, é preciso monitorar os resultados.

O monitoramento através de indicadores de performance é a melhor maneira de se certificar de que a execução do planejamento segue alinhada ao que foi pensado anteriormente. Entretanto, tome cuidado, para focar os indicadores que realmente importem, ou seja, que demonstrem com clareza se o empreendimento está evoluindo em seus objetivos ou não. A filosofia do Balanced Scorecard – Robert Kaplan e David Norton, pode auxiliar no melhor uso do mapa de indicadores.

Em termos de treinamento e desenvolvimento, por exemplo, monitore indicadores que possam revelar o impacto da aprendizagem no ambiente laboral, como índices de produtividade; satisfação do cliente, qualidade; retrabalho; turnover e absenteísmo, entre outros.

Comprometa-se em atuar firmemente na correção de desvios e não deixe de rever o planejamento periodicamente, afinal, o mercado muda constantemente e afeta seu negócio tanto interna quanto externamente. Tenha sempre em mente que o planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão que direciona suas ações, e não as engessa.

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