Glauco Diniz Duarte Empresa – limpa e energia renovável
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, quando falamos sobre energia limpa, falamos de presente e futuro de um mundo mais sustentável. Atualmente, pensando nisso, grandes empresas mundiais estão se antecipando aos governos para incentivar o uso de energias renováveis começando dentro de casa. Gigantes como Google, HP, Nike, Adobe, Coca-Cola, Nestlé estão migrando para energia limpa e incentivando seus fornecedores e clientes a fazer o mesmo.
Mesmo assim, no mundo, a energia elétrica ainda é, em sua maioria, baseada em combustíveis fósseis e carvão, que emitem uma série de poluentes. No Brasil, ocorre o contrário, já que aqui há a melhor matriz de energia renovável do mundo. Enquanto no resto do planeta o uso de energia limpa está entre 17% e 18%, o Brasil tem 80% de energia renovável. As hidrelétricas, por exemplo, representam 60% do total do que é consumido no país.
O Brasil possui uma grande vantagem sobre os países desenvolvidos: por sua variedade de fontes de energia limpa, só precisa complementar a matriz elétrica e aproveitar a potência dos recursos naturais oferecidos.
Mas você conhece todas as formas de energia limpa?
Estamos falando sobre como energias renováveis são o presente e o futuro para um mundo mais sustentável e como o Brasil é destaque na geração desse tipo de energia, mas você sabe o que é energia limpa e quais são seus tipos?
Energia limpa é toda aquela energia que ao ser gerada não lança gases poluentes no ar, não lança resíduos tóxicos no meio ambiente e que é renovável. Conheça os tipos de energia limpa:
Solar
O sol emite uma quantidade de energia 10 mil vezes a mais do que é necessária para o uso da população mundial em um ano. Dessa forma, as placas fotovoltaicas são ótimas opções para aproveitar toda essa energia que recebemos diariamente. A luz solar pode ser usada em residências, para aquecer chuveiro, por exemplo, ou aquecer ambientes.
Eólica
A energia eólica se dá pela captação do vento por turbinas, com hélices presas em um pilar. Para calcular seu rendimento, é preciso depender da velocidade e constância dos ventos em uma determinada região.
Geotérmica
Já ouviu falar do magma? Uma camada de elevadíssima temperatura que está a 64 km da superfície da Terra. Essa camada ferve a água dos reservatórios subterrâneos, fazendo com que a energia geotérmica se dê através da captação do vapor gerado nesses reservatórios por meio de tubos e canos apropriados.
Maremotriz
Esse tipo de energia é produzido por meio da instalação de turbinas perto dos mares, em que se produzirá energia elétrica por meio da energia potencial das ondas do mar.
Nuclear
A grande questão da energia nuclear é o alto risco de contaminação envolvido em sua produção. Mas é bom deixar claro que acidentes acontecem se o lixo atômico não tiver um tratamento correto. A energia nuclear não causa poluição pela emissão de substâncias, por isso é considerada limpa.
Hidráulica
Energia produzida através do movimento das águas. Pode ser convertida na forma de energia mecânica (rotação de um eixo) através de turbinas hidráulicas ou moinhos de água
Eólica e solar: o futuro da produção energética no Brasil
Até 2026, a previsão é de que as energias solar e eólica representem 18% da capacidade energética do Brasil, segundo dados da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
A energia eólica no Brasil aumentou 21% em 2017, enquanto a solar obteve o impressionante crescimento de 1.700%.
Menos hidrelétricas
Quando falamos de futuro, falamos de menos hidrelétricas. Chegou a hora de explorar outras possibilidades. Estima-se que a produção de energia limpa, excluindo a energia hidrelétrica, ultrapasse os 23%, ainda de acordo com a Apex-Brasil.
Quando falamos em menos hidrelétricas, falamos em mais energia eólica e o Brasil tem grande potencial para a produção desse tipo de energia. O país tem mais de 500 parques eólicos em operação, bem acima da média mundial, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), chegando a abastecer 11% do país, em setembro de 2017.