Glauco Diniz Duarte Empresa – qual o melhor painel fotovoltaico do mercado
De acordo com o Dr. Glauco Diniz Duarte, segundo os dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o número de instalações de sistemas fotovoltaicos triplicou no ano passado.
Sem dúvida, somente esses dados já seriam suficientes para você considerar o investimento no setor solar.
Mercado solar no Brasil: Criação e Regulamentação
Em primeiro lugar, é importante conhecermos como se iniciou e desenvolveu o mercado brasileiro de sistemas fotovoltaicos conectados à rede.
Ainda que essa tecnologia já fosse utilizada por consumidores desde 2008, foi somente em 2012 que ela se tornou economicamente viável no país.
Foi nesse ano que a Aneel, através da sua Resolução Normativa 482, estabeleceu o conjunto de regras que criou o chamado segmento de geração distribuída.
Esse marco legal foi decisivo para o mercado solar no Brasil, pois trouxe o chamado sistema de compensação de energia elétrica.
De acordo com esse sistema, toda a energia injetada na rede elétrica pelo consumidor deve ser posteriormente compensada a ele pela distribuidora através de créditos energéticos.
É através desses créditos que o proprietário de um sistema consegue abater a energia consumida da rede elétrica.
Com isso, a economia na conta de luz pode chegar a até 95%.
Uma vez garantida essa vantagem, mais consumidores começaram a optar pela tecnologia das placas solares.
Todos buscando gerar a sua própria energia e escapar dos aumentos na conta de luz.
Pouco depois, em 2015, a Aneel se aproveitou desse sistema de créditos para criar três novas modalidades de geração distribuída, promulgadas em sua Resolução Normativa 687.
Isso aumentou o público de consumidores da tecnologia, como moradores de apartamentos e condomínios.
Foi quando se acelerou ainda mais o crescimento dos sistemas fotovoltaicos no Brasil.
Aliás, entender a fundo essas duas Resoluções Normativas da Aneel é um dos primeiros passos para o empresário que busca ingressar no mercado solar no Brasil.
Crescimento do mercado de energia solar no Brasil
Essa regulamentação favorável, junto às inúmeras vantagens obtidas com a instalação de um sistema solar, impulsionaram o mercado de forma surpreendente em poucos anos.
De apenas 7 sistemas conectados à rede ao final de 2012, o segmento cresceu e atingiu a marca de 172.396 conexões em todo o país ao final de 2019.
Outra fonte segura de dados é a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), que registou o crescimento do mercado em potência instalada.
Veja no gráfico abaixo:
Perceba que a geração centralizada em grandes usinas solares ainda responde pela maior quantidade de energia solar gerada no Brasil.
Entretanto, a capacidade instalada em telhados brasileiros vem crescendo muito mais nos últimos anos.
Inclusive, segundo a projeção da Absolar, 2020 será o ano em que a geração distribuída irá ultrapassar a centralizada em capacidade instalada.
Ainda segundo os dados da associação, as instalações de micro e minigeração distribuídas acumularam investimentos de R$10 bilhões desde a regulamentação do segmento, em 2012.
Uma vez que mais de 99% das conexões são de sistemas fotovoltaicos, não é errado dizer que praticamente todo esse investimento dos consumidores foi feito no mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil.
Por que investir no Mercado Solar no Brasil?
Mas, como diz o ditado, águas passadas não movem moinhos.
Embora esse histórico de forte crescimento seja bonito de se ver, não é ele a razão que fará você investir no segmento.
Para isso, eu separei abaixo os 5 principais motivos para você empreender no mercado solar brasileiro. Confira:
#1 Potencial de mercado
Mesmo com toda essa explosão do mercado nos últimos anos, ele ainda é incipiente quando comparado ao total de consumidores de energia elétrica do Brasil.
Hoje, a quantidade de telhados solares instalados é de apenas 0,3% dos mais de 84 milhões de unidades consumidoras no país.
Ou seja, existe ainda uma imensidão de clientes da tecnologia para explorar e espalhados por todo o país.
E o melhor, a maioria deles com vontade de gerar a própria energia, como mostrou uma pesquisa encomendada pelo Greenpeace e realizada pelo Datafolha.
Segundo os dados do estudo, 72% dos consumidores estariam dispostos a comprar um sistema através de linhas de financiamento com baixas taxas de juros.
#2 Linhas de Financiamento
Pois são exatamente essas linhas de financiamento em energia solar que ajudaram a impulsionar o número de instalações nos últimos anos no Brasil.
E continuam ajudando.
Hoje, mais de 70 linhas de crédito para a compra e instalação dos sistemas são oferecidas por bancos públicos e privados, englobando tanto pessoas físicas como jurídicas.
Segundo o mapeamento feito pela Absolar, em parceria com a Clean Energy Latin America (CELA), a maioria das linhas é destinada ao segmento de geração distribuída.
Com longos prazos de pagamento e juros atrativos, algumas delas acabam resultando em parcelas de mesmo valor ou até abaixo da economia mensal obtida com a tecnologia.
Além disso, muitos bancos oferecem facilidade de contratação, como a opção para não correntistas e com prazos de aprovação bem rápidos.
#3 Inflação Energética
Outra informação obtida com a pesquisa do Datafolha é que, para a maioria dos consumidores, o principal motivo para a instalação de um sistema solar é a redução na conta de luz.
Para quem atua com a venda dos sistemas, esse é um marketing da tecnologia que fica mais atrativo para os clientes a cada ano.
O motivo é a já conhecida inflação energética brasileira, que pesa cada vez mais no bolso dos consumidores.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto ilumina, a inflação na tarifa média residencial foi 499% entre 1995 e 2017, 50% acima do que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
O motivo é o reajuste do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um dos subsídios cobrados na conta de luz que elevam seu custo.
#4 Queda dos custos da tecnologia
Se por um lado o preço da energia elétrica só aumenta no Brasil, por outro, o da tecnologia fotovoltaica vem caindo.
Segundo um levantamento da Aneel, entre 2014 e 2019, houve queda de 43% no preço médio dos painéis solares.
Como resultado, hoje a tecnologia nunca este tão acessível para os consumidores.
Por sua vez, essa depreciação da tecnologia traz outra vantagem imediata para a instalação dos sistemas fotovoltaicos: redução do payback.
O tempo de retorno do investimento em energia solar é muito baixo hoje no Brasil, permitindo a um consumidor residencial reaver seu investimento entre 4 e 5 anos.
Levando em consideração os mais de 25 anos de vida útil da tecnologia, isso significa que o seu cliente terá, pelo menos, 20 anos de energia grátis gerada pelo seu sistema.
#5 Projeções de Crescimento
Com todo esse cenário favorável para a geração de energia solar no Brasil, é claro que a tendência só poderá ser de novos crescimentos para os próximos anos.
Segundo a projeção da Absolar, 2020 deverá ser mais um grande ano para energia solar distribuída no país, atraindo mais de R$16,4 bilhões em investimentos somente em geração distribuída.
O número estimado de empresas atuantes no setor ao fim desse ano é de 14 mil, quantidade ainda baixa para o tamanho do mercado brasileiro.
Em termos de capacidade instalada de telhados solares, a Absolar projeta um aumento de 170% em relação ao acumulado de 2019, finalizando o ano com 5,4 Gigawatts.
Caso se concretize, isso trará a liderança da energia solar no Brasil para o segmento distribuído.
Um símbolo da nova realidade do setor elétrico brasileiro, na qual consumidores tomam as rédeas da produção de sua energia.
Mas o crescimento não para por aí.
O segmento de geração distribuída deverá continuar crescendo de forma significativa, pelo menos, pelos próximos 10 anos.
Segundo os dados do último Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), emitido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), ao final de 2029 o Brasil terá 1,3 milhão de consumidores gerando sua energia.
Como Investir no mercado solar no Brasil?
Após todos esses dados de encher os olhos, chegou a hora de eu te mostrar como você pode transformar isso em um negócio de sucesso.
E que já fique claro: o caminho mais rápido, seguro e lucrativo é através de uma franquia de energia solar.
Quando você opta por montar uma empresa de energia solar do zero, esse processo se torna muito mais lento e complicado.
Além de todas as burocracias e exigências que você terá para iniciar suas atividades, existe aquela dificuldade inicial para se destacar e conseguir alcançar as primeiras vendas.
Já com o modelo de franquia, os ganhos chegam mais rápido, além de muito mais expressivos.