Glauco Diniz Duarte Empresa – Como testar componentes do alternador
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, os problemas no alternador são bem comuns, provavelmente em algum momento da vida você terá esse problema com seu carro. O sistema de carga no seu carro desempenha um papel essencial em tudo que for elétrico. Se o seu sistema de carga não está funcionando corretamente, ele pode causar grandes problemas elétricos de modo que vale a pena conhecer um pouco mais sobre ele.
O Alternador de Veiculo Automotivo é uma máquina que transforma energia mecânica em elétrica. É o alternador quem carrega a bateria e alimenta todos os componentes consumidores de energia. Com a corrente produzida, ele envia aos componentes quando o carro está em funcionamento. Assim gerenciando a tensão produzida eletronicamente ao mesmo tempo em que retifica a corrente.
Quais são os principais problemas de um alternador?
Os problemas de alternador são facilmente confundidos com os problemas de bateria e vice-versa. Alguns dos problemas mais comuns são: O carro não conseguir dar partida, bateria descarregada, chiado intenso na correia da serpentina, a luz da bateria ligada e etc.
Outro defeito comum é no próprio regulador. Com um multímetro e o motor ligado, mede-se a carga do alternador na bateria. Se a medida chegar a 15 Volts ou mais, ele muito provavelmente estará com defeito. Apenas quando a bateria está muito ruim que a medida alta é enganosa. O regulador também pode apresentar defeito intermitente, onde um teste bem específico terá que ser feito por um técnico. Outros modelos apresentam um defeito fantasma.
Luz da bateria:
A luz de bateria está normal, acendendo com a chave e apagando com o motor ligado (todo carro é assim). Mas, quando se apura a medida na bateria, ela não passa de 12,5 volts com o carro ligado. O alternador do carro Fox é um que apresenta muito este defeito.
O primeiro sintoma de que o alternador não está funcionando corretamente é uma luzinha no painel. Ela passa a acender e a piscar constantemente. Ela é o indício que de possivelmente haverá a necessidade de manutenção no Alternador. Na sequência, os cabos da bateria devem ser verificados. Isso para saber se estão limpos e bem apertados aos terminais transmissores de energia. Também verifique se os cabos que estão conectados ao motor de arranque estão em perfeita ordem.
Compressão dos cilindros:
A compressão dos cilindros também deve ser checada. Por último, um teste deverá ser realizado na injeção do carro. Isto deverá ser feito com o motor desligado. Tente dar a partido no veículo, e se o motor não funcionar certamente o problema somente será no alternador, o qual deverá ser trocado.
Outras peças que podem apresentar defeitos são:
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Mesa retificadora de diodos: Muitas vezes o sintoma principal desse defeito é quando desligamos a chave e a luz de bateria continua acesa. Isso ocorre muito quando uma chupeta de bateria errada – ou um curto – é aplicada na bateria.
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Estator com defeito: Este componente estraga muito quando o alternador é submetido a muito esforço. Ou quando ele fica carregando uma bateria muito descarregada. Os carros com som pesado sofrem muito este defeito.
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Rotor: O defeito mais comum que atinge o rotor é o desgaste do coletor, exatamente onde se gastam as escovas. Ele dura mais do que as escovas devido ao material que é mais macio do qual elas são fabricadas. É por isso que as escovas são também conhecidas por “carvão” ou “carvãozinho”.
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Rolamentos ruins: Normalmente um rolamento de alternador ruim produz muito barulho quando o carro é ligado. Eles (são dois) podem danificar por atrito o estator e o rotor, podendo até atingir a mesa retificadora. Os rolamentos devem ser trocados quando se faz uma revisão (se forem antigos) ou assim que se percebe barulho vindo do alternador.
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QUAIS SÃO AS PARTES DE UM ALTERNADOR?
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Carcaça: A carcaça do alternador tem a função de proteção e suporte dos componentes internos. Serve de mancal para o eixo do rotor, aloja o estator e a placa de díodos.
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Estator: Feito em ligas de ferro ou silício e fios de cobre esmaltado, o estator possui forma circular e internamente possui ranhuras em todo seu diâmetro. Entre as ranhuras se encontram fios de cobre esmaltado que constituem a bobina do estator.
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Rotor: Constituído de um eixo de aço, uma bobina, dois pólos em forma de garras feitos de ligas de ferro ou silício e anéis coletores. Na parte central do eixo é montada a bobina de excitação. Esta é feita de fios de cobre esmaltado, e envolta por dois polos em forma de garra. Quando a corrente proveniente bateria percorre a bobina de excitação, o campo magnético gerado por ela envolve os polos e forma polos norte e sul.
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Anéis Coletores: Fabricado em cobre, os anéis coletores possuem a função de conduzir a corrente elétrica proveniente da bateria para a bobina de excitação montada no rotor. É posicionado na extremidade eixo do rotor, são ligados à bobina de excitação e estão em contato com as escovas.
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Escovas: São pequenas peças feitas de com ligas à base de carvão, e são um dos poucos componentes de desgaste do alternador. Pois estão em constante contato com os anéis coletores, que giram e geram um pequeno desgaste das escovas. Uma vez ligado o chicote da bateria ao alternador, são as escovas que alimentam os anéis coletores com a corrente proveniente da bateria.
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Placa de diodos (Retificador de tensão): Também chamado de regulador de tensão, a função da placa de diodos é transformar a corrente alternada transformada pelo alternador em corrente contínua. Além disso, os diodos protegem a bateria de uma possível descarga, impedindo a passagem de corrente da bateria para o alternador.
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Polia: É o componente que está montado no eixo do rotor do alternador, e por meio de uma correia de distribuição, o alternador gira conforme a velocidade do rotação do motor (RPM). Esta correia pode ser do tipo trapezoidal ou do tipo poly-V.
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Hélice de refrigeração: Sua função é prover uma ventilação forçada a todos os componentes internos do alternador. É montada no eixo do rotor do alternador, e consequentemente gira com ele, além disso, pode estar montada fora (alternador tipo garra) ou dentro (alternador compacto) do alternador
A eficiência ou rendimento de um alternador é prejudicado pelas diversas perdas inevitáveis que toda máquina possui. As principais perdas de um alternador são o atraso entre a indução magnética e o campo magnético a serem gerado (histerese), que é uma propriedade dos materiais ferromagnéticos,
O que é e para que serve a correia do Alternador?
As correias são peças de grande importância em qualquer tipo de veículo, seja modelos luxuosos ou mesmo populares.
A correia do alternador, a depender do veículo e da montadora, pode ter outras funções além da de fazer o alternador funcionar. Existem veículos cuja correia do alternador também é responsável por transmitir força para a bomba da direção hidráulica e para o compressor do ar condicionado.
Cuidados com a correia do alternador:
Este tipo de correia, assim como as demais utilizados nos carros, é fabricada com, além de outros componentes, borracha, e que resseca com o tempo. Ao ficarem ressecadas, as correias começam a sofrer pequenas rupturas nos vincos que se encaixam na polia. Com o passar do tempo, essas rupturas aumentam e comprometem drasticamente a vida útil da correia, levando-a a partir, quebrar.
Problemas comuns:
O principal problema que pode acontecer a uma correia deste tipo é a sua ruptura ou quebra. Se isso acontecer, o funcionamento do motor ou de outras peças poderá ser comprometido. Com a quebra da correia, os principais problemas são:
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O alternador para de gerar energia para a bateria;
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A bomba d’água para de girar, fazendo com que a água fique parada no bloco, aumentando o risco de superaquecimento do motor;
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Ar condicionado e direção hidráulica param de funcionar, caso sejam acionados pela correia do alternador e não por uma correia própria.
ATENÇÃO!!!
Caso a correia venha a ressecar ou partir, não há muito a ser feito. Nestes casos, o ideal é substituir imediatamente a correia, a fim de evitar que problemas maiores venham a acontecer.
CUIDADOS COM O ALTERNADOR:
Algumas medidas podem ajudar a conservar o alternador e aumentar sua durabilidade. Portanto, é conveniente conferir, pelo menos a cada seis meses, o estado da correia que o movimenta (conhecida como correia do alternador) e se ela não está nem muito esticada, nem muito frouxa; verificar se a polia está trincada ou descascada; se o alternador está bem preso ao esticador; se os terminais (plugues) estão bem presos; e se as buchas dos mancais (tampas) não estão desgastadas.
O EXCESSO:
O problema mais comum é o desgaste provocado pelo excesso de componentes elétricos. O veículo sai de fábrica com um alternador capaz de atender todo o consumo elétrico. Mas alguns proprietários resolvem instalar, depois, uma grande quantidade de acessórios, como som de alta potência, faróis de neblina, vidros elétricos, DVD e outros, e esses componentes começam a puxar mais energia do que o alternador pode fornecer.
A partir do momento que você instalar mais equipamentos no carro deve pensar em trocar dois componentes essenciais: a bateria e o alternador, que precisam ser substituídos por outros, de maior amperagem. Isso vem ocorrendo bastante, devido a essa onda tuning, que leva à instalação de grande quantidade de acessórios, como amplificadores muito potentes, luzes de néon e DVD, entre outros.
Glauco Diniz Duarte Empresa – Como testar componentes do alternador
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, os problemas no alternador são bem comuns, provavelmente em algum momento da vida você terá esse problema com seu carro. O sistema de carga no seu carro desempenha um papel essencial em tudo que for elétrico. Se o seu sistema de carga não está funcionando corretamente, ele pode causar grandes problemas elétricos de modo que vale a pena conhecer um pouco mais sobre ele.
O Alternador de Veiculo Automotivo é uma máquina que transforma energia mecânica em elétrica. É o alternador quem carrega a bateria e alimenta todos os componentes consumidores de energia. Com a corrente produzida, ele envia aos componentes quando o carro está em funcionamento. Assim gerenciando a tensão produzida eletronicamente ao mesmo tempo em que retifica a corrente.
Quais são os principais problemas de um alternador?
Os problemas de alternador são facilmente confundidos com os problemas de bateria e vice-versa. Alguns dos problemas mais comuns são: O carro não conseguir dar partida, bateria descarregada, chiado intenso na correia da serpentina, a luz da bateria ligada e etc.
Outro defeito comum é no próprio regulador. Com um multímetro e o motor ligado, mede-se a carga do alternador na bateria. Se a medida chegar a 15 Volts ou mais, ele muito provavelmente estará com defeito. Apenas quando a bateria está muito ruim que a medida alta é enganosa. O regulador também pode apresentar defeito intermitente, onde um teste bem específico terá que ser feito por um técnico. Outros modelos apresentam um defeito fantasma.
Luz da bateria:
A luz de bateria está normal, acendendo com a chave e apagando com o motor ligado (todo carro é assim). Mas, quando se apura a medida na bateria, ela não passa de 12,5 volts com o carro ligado. O alternador do carro Fox é um que apresenta muito este defeito.
O primeiro sintoma de que o alternador não está funcionando corretamente é uma luzinha no painel. Ela passa a acender e a piscar constantemente. Ela é o indício que de possivelmente haverá a necessidade de manutenção no Alternador. Na sequência, os cabos da bateria devem ser verificados. Isso para saber se estão limpos e bem apertados aos terminais transmissores de energia. Também verifique se os cabos que estão conectados ao motor de arranque estão em perfeita ordem.
Compressão dos cilindros:
A compressão dos cilindros também deve ser checada. Por último, um teste deverá ser realizado na injeção do carro. Isto deverá ser feito com o motor desligado. Tente dar a partido no veículo, e se o motor não funcionar certamente o problema somente será no alternador, o qual deverá ser trocado.
Outras peças que podem apresentar defeitos são:
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Mesa retificadora de diodos: Muitas vezes o sintoma principal desse defeito é quando desligamos a chave e a luz de bateria continua acesa. Isso ocorre muito quando uma chupeta de bateria errada – ou um curto – é aplicada na bateria.
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Estator com defeito: Este componente estraga muito quando o alternador é submetido a muito esforço. Ou quando ele fica carregando uma bateria muito descarregada. Os carros com som pesado sofrem muito este defeito.
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Rotor: O defeito mais comum que atinge o rotor é o desgaste do coletor, exatamente onde se gastam as escovas. Ele dura mais do que as escovas devido ao material que é mais macio do qual elas são fabricadas. É por isso que as escovas são também conhecidas por “carvão” ou “carvãozinho”.
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Rolamentos ruins: Normalmente um rolamento de alternador ruim produz muito barulho quando o carro é ligado. Eles (são dois) podem danificar por atrito o estator e o rotor, podendo até atingir a mesa retificadora. Os rolamentos devem ser trocados quando se faz uma revisão (se forem antigos) ou assim que se percebe barulho vindo do alternador.
Saiba mais em: https://www.turbobrasil.com.br/
QUAIS SÃO AS PARTES DE UM ALTERNADOR?
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Carcaça: A carcaça do alternador tem a função de proteção e suporte dos componentes internos. Serve de mancal para o eixo do rotor, aloja o estator e a placa de díodos.
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Estator: Feito em ligas de ferro ou silício e fios de cobre esmaltado, o estator possui forma circular e internamente possui ranhuras em todo seu diâmetro. Entre as ranhuras se encontram fios de cobre esmaltado que constituem a bobina do estator.
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Rotor: Constituído de um eixo de aço, uma bobina, dois pólos em forma de garras feitos de ligas de ferro ou silício e anéis coletores. Na parte central do eixo é montada a bobina de excitação. Esta é feita de fios de cobre esmaltado, e envolta por dois polos em forma de garra. Quando a corrente proveniente bateria percorre a bobina de excitação, o campo magnético gerado por ela envolve os polos e forma polos norte e sul.
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Anéis Coletores: Fabricado em cobre, os anéis coletores possuem a função de conduzir a corrente elétrica proveniente da bateria para a bobina de excitação montada no rotor. É posicionado na extremidade eixo do rotor, são ligados à bobina de excitação e estão em contato com as escovas.
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Escovas: São pequenas peças feitas de com ligas à base de carvão, e são um dos poucos componentes de desgaste do alternador. Pois estão em constante contato com os anéis coletores, que giram e geram um pequeno desgaste das escovas. Uma vez ligado o chicote da bateria ao alternador, são as escovas que alimentam os anéis coletores com a corrente proveniente da bateria.
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Placa de diodos (Retificador de tensão): Também chamado de regulador de tensão, a função da placa de diodos é transformar a corrente alternada transformada pelo alternador em corrente contínua. Além disso, os diodos protegem a bateria de uma possível descarga, impedindo a passagem de corrente da bateria para o alternador.
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Polia: É o componente que está montado no eixo do rotor do alternador, e por meio de uma correia de distribuição, o alternador gira conforme a velocidade do rotação do motor (RPM). Esta correia pode ser do tipo trapezoidal ou do tipo poly-V.
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Hélice de refrigeração: Sua função é prover uma ventilação forçada a todos os componentes internos do alternador. É montada no eixo do rotor do alternador, e consequentemente gira com ele, além disso, pode estar montada fora (alternador tipo garra) ou dentro (alternador compacto) do alternador
A eficiência ou rendimento de um alternador é prejudicado pelas diversas perdas inevitáveis que toda máquina possui. As principais perdas de um alternador são o atraso entre a indução magnética e o campo magnético a serem gerado (histerese), que é uma propriedade dos materiais ferromagnéticos,
O que é e para que serve a correia do Alternador?
As correias são peças de grande importância em qualquer tipo de veículo, seja modelos luxuosos ou mesmo populares.
A correia do alternador, a depender do veículo e da montadora, pode ter outras funções além da de fazer o alternador funcionar. Existem veículos cuja correia do alternador também é responsável por transmitir força para a bomba da direção hidráulica e para o compressor do ar condicionado.
Cuidados com a correia do alternador:
Este tipo de correia, assim como as demais utilizados nos carros, é fabricada com, além de outros componentes, borracha, e que resseca com o tempo. Ao ficarem ressecadas, as correias começam a sofrer pequenas rupturas nos vincos que se encaixam na polia. Com o passar do tempo, essas rupturas aumentam e comprometem drasticamente a vida útil da correia, levando-a a partir, quebrar.
Problemas comuns:
O principal problema que pode acontecer a uma correia deste tipo é a sua ruptura ou quebra. Se isso acontecer, o funcionamento do motor ou de outras peças poderá ser comprometido. Com a quebra da correia, os principais problemas são:
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O alternador para de gerar energia para a bateria;
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A bomba d’água para de girar, fazendo com que a água fique parada no bloco, aumentando o risco de superaquecimento do motor;
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Ar condicionado e direção hidráulica param de funcionar, caso sejam acionados pela correia do alternador e não por uma correia própria.