De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, todo início de ano, precisamos rever nossas estratégias, nosso planejamento e botar a mão na massa. Só querer não basta, afinal o acompanhamento daquilo que se realiza é a chave para as correções de rota rumo à realização daquilo que se tem como foco na empresa.
Boas ferramentas de gestão “on line” com indicadores de eficiência operacional e estratégica nortearão as suas decisões de forma muito mais assertiva.
Isso só não basta, destaca Glauco, é preciso revisitar seu plano de comunicação, afinal aquilo que se define no Planejamento Estratégico ainda não é sabido por aqueles que o vão executar. E isso é realmente um problema.
Reuniões elucidativas, conversas francas com o seu time, pé no chão de fábrica, acompanhamento diário da equipe, sempre baseados na orientação do Conselho da empresa, vão de fato fazer com que todos se responsabilizem por aquilo que será o sucesso desse plano.
Todavia, para ter certezas sobre a comunhão de interesses de todos, é preciso que se declare incansavelmente a Missão e a Visão da empresa e os valores com os quais se devem conquistar esse futuro em equipe.
Essa receita de bolo é para quem já fez o bolo e ficou bom. É para líderes de verdade que se comprometem com dignidade para o plano de sustentabilidade da empresa, respeitando a construção de seus alicerces sobre rocha pura.
Quem é o colaborador que irá ter sucesso, viajando sem destino? E a empresa, cuja equipe não recebe motivação e mérito de seu líder, como avança?
Há que se permitir visitar sempre seus conceitos e suas convicções, lembrando que o cenário muda constantemente, oferecendo mais oportunidades e uma série de ameaças muitas vezes ocultas aos bons olhos do gestor. Ainda assim, internamente, aquilo que nos fortalecemos muitas vezes não é suficiente para essa batalha que nunca finda.
As dúvidas surgem a todo instante
Agindo como cirurgião, o líder de sucesso, exercitando com maestria a regência dessa orquestra, terá mais chance de eliminar os ruídos causados pelas incertezas, pelas maledicências e pelas inseguranças quanto ao destino de cada um nesse projeto.
Pense como seria ver a empresa crescendo, contratando mais pessoas de mais alto nível e o colaborador de 15 anos se sentindo esquecido, não pertencendo ao futuro. Ruim né?
E colaborador desmotivado e desmerecido é sinônimo de inércia. Inércia é contrária à ação, portanto o plano não rola.
O feedback ajuda muito nisso. Explique sobre a atitude e a consequência daquela ação e permita que o colaborador se encontre nessa questão da melhor forma.
Então a maneira correta de se orquestrar essa sinfonia de sucesso é propagar a Cultura da Empresa através de treinamentos e experiências que vinculem o exercício dos valores ao bem comum.
Aprender a ensinar ou ensinar a aprender?
Tanto faz, o que vale é a dinâmica da experiência comum a todos.
Um bom plano operacional com check lists de ações e compromissos deve ser uma ferramenta altamente eficaz no dia a dia da equipe. Saber o que fazer e perseguir esse objetivo, sempre engrandece as pessoas engajadas no projeto de sucesso. O acompanhamento sistêmico desses objetivos, faz com que todos se sintam realizadores, capazes de construir algo de bom e isso lhes será o presente do mérito. A satisfação pessoal, o reconhecimento e a gratidão.
Isso tudo e mais um pouco
Essa nova história de sucesso se constrói através da disseminação da cultura comum a todos, para todos e de todos.
Glauco diz que o líder de verdade irá se preocupar em saber se essa é uma verdade percebida por todos, conhecendo seus colaboradores e sabendo se estão felizes com o trabalho e ainda mais com o plano do qual participam. Afinal, alcançar o sucesso de um Plano Estratégico é tarefa que se cumpre sempre em conjunto.