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Inteligência Competitiva: “Quem”, “Quando”, “Como”, “Onde” e “Por quê”?

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, em uma organização, empresa com fins lucrativos, profissionais tomadores de decisão em pesquisa e desenvolvimento, marketing, planejamento estratégico, gestão produtos, vendas, procuram obter informações antecipadas sobre os movimentos do mercado, seus clientes e consumidores.

A medida que aumenta o número e a complexidade dessas informações, aumenta o número de profissionais para processá-las. E desse processo, nasce o processo de “Inteligência Competitiva”.
E nesse processo,explica Glauco, informação, integração e acesso formam as condições fundamentais para que um profissional, uma área, um departamento, possa dar suporte a tomada de decisões, que qualquer gestor moderno necessite.

Quando se usa Inteligência Competitiva?
Foi Nicholas Negroponte que ao escrever seu livro Being Digital (Knopf, 1995) trouxe pela primeira vez a questão da “revolução digital” ao mundo empresarial. De acordo com Negroponte, a medida que os recursos do mundo passarem a se compor cada vez mais de bits, em lugar de átomos, a sociedade irá assumindo uma condição digital.

Em seguida, um artigo publicado na Fast Company, Slywotzky (1999) deu contornos práticos a perspectiva futurista de Negroponte, perguntando aos leitores: “Até que ponto a sua empresa é digital?” Ou seja, que aspectos do trabalho envolvem átomos enquanto representados por papel, canetas e pessoas?

Segundo Glauco, o fato é que profissionais de todas as empresas, de todos os setores e tamanhos, estão sempre buscando informações a respeito de seus setores de negócios, ou indústrias.

Então, se fatores como a velocidade dos processos de negócios, a sobrecarga de informações, o crescimento global do processo competitivo com o surgimento de novos participantes, a concorrência cada vez mais agressiva, as rápidas mudanças tecnológicas e as transformações acarretadas pela entrada em cena global de entidades como a União Europeia (EU) e o Tratado Transpacífico – TTP.

Como se usa Inteligência Competitiva?
O principal para se dizer a respeito de Inteligência Competitiva é que um profissional, busca insights exclusivos e relações até então não detectadas entre os dados.

Por exemplo, colocar cerveja próximo a prateleira de fraldas na loja de conveniência. Uma vez que o comprador, na maioria das vezes, é do sexo masculino. Já que saiu para uma compra especial, vai levar algo especial para ele também.

Então aqui não cabe discutir as fases de coleta, análise, se com software estatístico, e/ou variáveis estatísticas de modelagem. O que importa é o resultado que a empresa irá ver. Ou seja, o resultado do trabalho de “Inteligência”.

Glauco diz que os profissionais de Inteligência conseguem elaborar relatórios, sumários ou exposições escritas, faladas, digitais ou em vídeo. E qualquer que seja o conteúdo ou formatação, o essencial é que a utilização enderece uma tomada de decisão, seja ela de marketing, vendas, planejamento estratégico ou desenvolvimento de um novo produto.

Onde se usa Inteligência Competitiva?
Inteligência Competitiva deve ser utilizada a serviço da empresa e não só de uma área, departamento, setor.
Fundamentalmente, aponta Glauco, o processo de inteligência pode criar vantagens competitivas para as empresas. O escopo do processo de Inteligência é amplo. Por isso, precisa ser definido a cada novo projeto, ou projeto em curso. Exemplos: estratégia corporativa, a eficiência operacional, a posição competitiva no respectivo setor, planejamento de novos produtos, entre outras possibilidades.

Por quê se usa Inteligência Competitiva?
Em síntese, para diminuir riscos. Além de melhores ganhos em participação de mercado e rentabilidade que não tem profissionais com essa formação, metodologia e técnica.

Glauco diz que os negócios têm um ritmo cada vez mais veloz. Os ciclos dos produtos são medidos em meses, não mais em anos. Empresas e sócios tornam-se rivais em menos tempo do que se leva para ver o telejornal da noite.

Então, monitorar os concorrentes, acompanhar os movimentos dos consumidores e dos clientes não é mais uma tarefa, é uma questão de sobrevivência (Inteligência Competitiva) empresarial. Pense nisso!

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