Um microchip desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) pode ser usado para aumentar a eficiência energética de sistemas fotovoltaicos. Do tamanho de uma cabeça de fósforo – cerca de cinco milímetros quadrados –, o microchip é descrito como um dispositivo de “mil e uma utilidades”, já que pode ser empregado, além da geração de energia solar fotovoltaica, no setor industrial e até na medicina. O microchip foi desenvolvido em recente pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.
Segundo informações da própria universidade, o dispositivo é dotado de um conjunto de sensores e transmissores e, ao ser instalado junto a um sistema de geração de energia solar fotovoltaica, pode ser usado para direcionar os painéis fotovoltaicos, o que aumentaria a captação de irradiação solar e, consequentemente, a produção de eletricidade solar. O microchip é capaz de medir o ângulo de incidência dos raios solares e direcionar as placas solares de modo a aumentar a eficiência de geração.
“O microchip é composto por diversos blocos internos, cada um deles responsável pela operação de um determinado sistema”, explica o professor do Grupo de Metamateriais, Microondas e Óptica (GMETA), do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC, João Paulo Pereira do Carmo, que coordenou a pesquisa. “Um dos blocos é um sensor que mede o ângulo de incidência da luz solar, que possibilita acompanhar o movimento do sol e direcionar painéis fotovoltaicos, aumentando a eficiência na produção de energia”, explanou.
A tecnologia do microchip desenvolvida pela USP no município de São Carlos é citada até no relatório de 2018 do Europractice, considerado referência mundial na área de microeletrônica.
Fábrica na Alemanha deixa de emitir 630 toneladas de CO2
A fabricante suíça de equipamentos de energia e automação ABB anunciou que a fábrica da empresa na Alemanha não vai emitir mais gases poluentes devido ao uso de energia solar fotovoltaica. A companhia informou que deixarão de ser emitidas 630 toneladas de dióxido de carbono (CO2) na sua operação em Luedenscheid graças aos painéis solares instalados no telhado da fábrica.
Em dias ensolarados, o sistema fotovoltaico instalado na fábrica da companhia poderá abastecer 100% da demanda de energia elétrica da unidade. A energia gerada também será armazenada em baterias da própria empresa, que têm capacidade de armazenamento de 275 quilowatts-hora (kWh). São 3.500 metros quadrados cobertos pelos painéis solares, com capacidade de fornecer até 1.100 megawatts-hora (MWh) de energia solar ao ano.
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