Glauco Diniz Duarte Empresa – como funciona energia fotovoltaica residencial
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, como a energia solar tem se popularizado cada dia mais e se tornado uma opção para quem quer poupar dinheiro e ajudar a preservar os recursos naturais, vamos falar mais sobre ela nesse artigo. Continue a leitura e saiba mais sobre esta forma de geração de energia e veja como utilizar na sua casa sem nenhuma preocupação!
A energia solar
Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre energia solar, seja na televisão ou na internet, ou em conversas com outras pessoas. Esse sistema, regulamentado em 2012 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tem se popularizado graças aos benefícios econômicos e sustentáveis que oferece. Aliás, o Brasil superou a marca de 2.000 megawatts (MW) e com isso essa fonte passa a ocupar a posição de 7ª maior geradora de energia no país.
Quando falamos em energia solar fotovoltaica, é a conversão direta da irradiação solar em energia elétrica, por meio de equipamentos específicos que são instalados. De forma resumida, a energia é gerada através de um sistema fotovoltaico, que capta a radiação emitida pelo Sol e a transforma em energia elétrica. Os módulos podem ser instalados em qualquer tipo de construção.
Além disso, pelo Sol ser uma fonte renovável e inesgotável de energia, você poderá desfrutar de uma energia limpa e sustentável. Ou seja, não será preciso se preocupar com o esgotamento ou falta de recursos, como é o caso da energia nuclear ou as provenientes do petróleo e do carvão.
Mas, de fato, como funciona a energia solar em residências?
O primeiro passo para ter acesso a esse tipo de energia, é instalar os módulos fotovoltaicos no imóvel. Esses paineis podem ser colocados no telhado, o que é mais comum, no solo ou até mesmo de forma flutuante – você pode escolher um local de instalação que harmonize com a estética de sua casa e capte radiação de forma eficiente. Mas lembre-se que isto deve ser visto junto com a empresa fornecedora dos equipamentos, que contará com profissionais capacitados para esta definição.
Depois disso, a energia solar passa por um inversor, que vai alterar a corrente contínua para a corrente alternada. Dessa forma, a energia é equalizada de acordo com a frequência normal em residências, que é de cerca de 60 Hz. A partir daí, a energia solar poderá substituir perfeitamente a energia elétrica em todos os usos do dia a dia, sem nenhuma diferença entre elas. E o melhor, será possível economizar até 95% dos gastos com contas de luz.
Também vale destacar que caso a energia gerada pelas placas solares não seja suficiente para suprir seu consumo de energia, esta demanda será complementada pela rede elétrica. Mas, se o oposto acontecer e sua residência está gerando mais do que consumindo, a energia ‘extra’ é repassada para a rede distribuidora em forma de crédito de energia para serem utilizados em até 60 meses. Assim, você terá energia disponível para utilizar quando o gerador solar não estiver em potência total, ou dividi-los com outra unidade consumidora (casa de praia, por exemplo) que esteja no seu nome.
Por isso, além dos módulos e do inversor, o sistema fotovoltaico utiliza um medidor bidirecional. É o famoso ‘relógio de luz’, que mede o consumo, mas, nesse caso, não apenas da energia enviada para dentro do imóvel. Também é medido o que não foi utilizado e acabou sendo levado à rede elétrica. Diferente do restante dos equipamentos do sistema, que são de responsabilidade da empresa instaladora, este relógio é fornecido e instalado pela rede distribuidora de cada cidade.
Energia solar em casa vale a pena?
Analise a implantação de um sistema fotovoltaico como um investimento e não apenas como um gasto já que o sistema tende a se pagar em torno de seis anos. Além disso, os módulos fotovoltaicos tem boa performance, podendo ser usados por cerca de 25 anos. O que acaba sendo um diferencial de valor caso o imóvel precise ser vendido ou alugado.
Portanto, diante do custo-benefício oferecido pela energia solar, podemos dizer que este é um investimento que vale a pena. E não só para seu bolso, mas também para o meio ambiente e para as futuras gerações.