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O planejamento estratégico não pode cair no vazio

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Quem nunca viu um empreendedor que retorna de uma palestra motivacional e, por ter ouvido que era obrigatório a empresa ter planejamento, ele decide do dia para a noite “implantar” uma gestão estratégica em sua empresa?

O filme é muito conhecido. Porém, em vez de um trabalho sério, ele seleciona aquele estagiário de administração do 1º período para oficializar e redigir o material.

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o resultado é uma “missão” composta por uma frase vazia, uma “visão” igualmente vazia (quando não é a própria missão reescrita com outras palavras), valores copiados de um planejamento encontrado na internet e objetivos genéricos. Em outras palavras, é uma perda oficial de tempo.

Pior, se a perda fosse apenas da hora de trabalho do estagiário, menos mal, pois esse “empreendedor” já não esperava mesmo nada de útil do estagiário. Mas ele é capaz de imprimir esse monte de material sem sentido e afixar em todo o ambiente de trabalho.

Segundo Glauco, o resultado, infelizmente, não é ruim apenas para aquela empresa, mas para outras também. Pois os funcionários de uma empresa hoje, serão de outra amanhã e esse tipo de atitude leva a uma descrença generalizada com relação à importância de um planejamento estratégico.

Em um planejamento sério, os objetivos são sérios e concretos. Quanto mais concretos, maiores as suas chances de servirem como guias para as ações.

Os valores são cumpridos. Se a empresa escreve em seus “valores” que a família dos colaboradores é importante para ela. Então ela deve oferecer algum tipo de ajuda ao funcionários, como a disponibilização de psicólogos ou assistentes sociais ou mesmo uma creche.

E, por fim, a missão e a visão da empresa descrevem algo que não seja também abstrato e irreal, para realmente motivar os colaboradores (em vez de motivo de chacota pelos funcionários).

Glauco explica que uma maneira de mudar a impressão de algo extremamente desconectado da realidade que se tem do planejamento estratégico corporativo é ver como o planejamento estratégico pessoal, por ser elaborado por alguém realmente comprometido com os objetivos que se pretende alcançar – a própria pessoa(e a crítica aqui não é somente ao “estagiário”, mas principalmente ao gerente ou empresário que não alocou recursos financeiros e humanos adequados à elaboração do projeto), é muito mais factível.

Assim, ter em mente um planejamento estratégico pessoal pode ser um bom caminho para se alcançar um planejamento estratégico corporativo conectado à realidade da empresa.

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