De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, na atualidade, o maior impacto na gestão estratégica de pessoas está relacionado à escuta, à valorização e à participação das pessoas, o que irá consolidar a importância dos gestores como coach. O mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico. O rumos seguidos e os cenários requerem conhecimentos que apontem alternativas, para que as pessoas se sintam agentes das diversas instâncias organizacionais, e esses conhecimentos podem subsidiar o coaching como crescimento profissional e autodesenvolvimento.
No conceito hodierno da liderança, o papel e habilidades do líder deve ser o de um coach, de um facilitador, um conciliador entre pessoas, que influencia, motiva e inspira o grupo em busca de resultados, aliado com o desenvolvimento das pessoas, focando, ainda, em desempenho e potencial, e buscando inovação e criatividade nos procedimentos.
Glauco explica que processos de coaching não são tão novos assim, como vem sendo divulgado na mídia organizacional. Contudo, podem vir a produzir grandes resultados quando são levados a sério e feitos com vontade de dar certo. No cotidiano de trabalho, faz-se bastante presente a identificação de pessoas que “abriram portas” para o crescimento de colegas, instigaram comportamentos criativos e investiram tempo para escutar, transformando essa escuta em ações de orientação, para que seus colegas pudessem alçar novos voos. Cotidianos organizacionais brasileiros, franceses e norte-americanos vêm concebendo o coaching (sem tradução) como um processo que se efetiva com a ajuda, o apoio e a realização de ações concretas, objetivando potencializar o desempenho de cada membro da equipe.
Para Glauco cabe ressaltar que o coach não necessariamente é identificado na figura do gestor, mas as organizações vêm almejando transformar seus gestores em coachs, o que pode agregar novos valores para a construção de culturas organizacionais sintonizadas com elementos que viabilizem posicionamentos estratégicos mais humanizados.
Para agir como coach em equipes de alto desempenho, o gestor vai se deparar com o desafio de repensar sua carreira, ao mesmo tempo em que irá oferecer ações para melhoria no desenvolvimento profissional dos funcionários de sua equipe, além de identificar lacunas no desempenho, apresentando feedbacks que favoreçam a superação de obstáculos e reconhecimento profissional.
Glauco destaca que o processo de coaching e motivação numa organização é de suma importância, pois assume o comprometimento das pessoas na empresa; eis que se trata de um processo no qual se possibilita o atingimento de metas e objetivos, desenvolvendo habilidades, capacidades e competências, saindo de um estado atual para um estado desejado.
As organizações contemporâneas buscam pessoas que tenham a capacidade de fazer fluir as ideias dos demais e trabalhar os aspectos motivacionais, o que resulta num bom grau de motivação e produtividade. Diante desses aspectos, permite-se inferir que um bom gestor é primordial para a consolidação dos objetivos organizacionais, já que mantém a motivação e o comprometimento total na construção de um processo, seja de planejamento estratégico, de competências ou de liderança.
A empresa necessita de um autodesenvolvimento, de sair do seu estado atual para o estado desejado, e somente conseguirá isto com o autodesenvolvimento das pessoas e líderes. Afinal, liderança é comportamento e não um cargo e se temos no coaching o caminho e um processo de excelência para o melhor desenvolvimento do ser humano, tem-se no coaching executivo a ferramenta para o alcance destes objetivos e fortalecimento das estratégias empresariais.