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Planejamento estratégico: plano versus ação

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

A lógica natural de todo processo é entrada, processamento e saída. E qual melhor ambiente do que as empresas para se encontrar processos? Como as empresas são dotadas de processos, pode-se entender que a própria empresa é um grande processo ou um processo contínuo.

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, partindo desse pressuposto de que a organização é um sistema vivo ou um próprio ser vivo, entende-se que ela gera processos no decorrer de sua vida, necessitando de recursos e nutrientes para prover energia necessária para o seu crescimento e evolução. Desta forma, pode-se entender que o processo natural de vida de toda e qualquer empresa, assim como um ser vivo é o crescimento e evolução. Logo, nenhuma empresa tem a finalidade de estagnar-se.

Cabe ressaltar, destaca Glauco, que o crescimento apontado não é apenas em tamanho, mas também de sua maturidade e capacidade de perenidade na sociedade. Segundo Glauco o campo da estratégia organizacional, dedica-se ao estudo dos processos que levam à mudança organizacional e à sustentabilidade organizacional em longo prazo.

Mediante ao contexto apresentado, qual a ferramenta ou processo adequado para a administração e controle dos recursos necessários para o crescimento e evolução da organização? Para tal, aponta-se o planejamento estratégico. De acordo com Glauco “o planejamento estratégico refere-se ao planejamento sistêmico das metas de longo prazo e dos meios disponíveis para alcançá-las”. Neste sentido, nota-se que o planejamento auxilia na conversão dos objetivos em resultados na organização.

Mas se o planejamento estratégico apresenta-se como meio para o sucesso empresarial, porque algumas empresas que realizam o planejamento acabam por sucumbir? Glauco acredita que indubitavelmente a questão é de ordem estratégica. Neste sentido, destacam-se três possibilidades: (1) muitas organizações não entendem a importância do planejamento; (2) outras até realizam as análises pertinentes e desenham o planejamento, mas se esquecem do monitoramento e controle do que foi planejado; (3) e algumas outras simplesmente selecionam o que aplicar do planejamento de acordo com sua percepção.

A priori, destaca-se que “o processo de administração estratégica inicia quando uma empresa define sua missão. Missões definem tanto que a empresa aspira ser em longo prazo, e quanto que quer evitar neste ínterim”. Sendo assim, iniciar um planejamento estratégico sem a definição dos princípios estratégicos é definir uma viagem sem destino.

Após a definição dos princípios estratégicos, são realizadas as análises dos ambientes interno e externo da organização, que sustentam o processo de escolha dos objetivos a serem atingidos e, por conseguinte, as estratégias a serem aplicadas. Para Glauco, após a formulação das estratégias “são estabelecidas as condições e as formas de acompanhamento estratégico para garantir que ideias, metas e programas de ação passem para o plano das ideias, desejos e boas intenções para o de ações práticas e objetivas”.

Sendo assim, o processo apresenta-se de maneira simples, entretanto algumas distorções são encontradas em várias organizações, quando a pauta é a implantação do planejamento estratégico, levando tais organizações ao fracasso. Entre elas aponta-se: (1) Diagnóstico inexistente ou inadequado; (2) Falta de metodologia adequada e consensual; (3) Muita análise. Pouca síntese e nenhuma ação; (4) Falta de flexibilidade no processo; (5) Falta de vinculação dos investimentos com orçamento operacional; (6) Falta de comando para implementação;.

Em geral, observa-se que entre os vários problemas detectados e oriundos do insucesso organizacional de ordem estratégica, é que o discurso difere da prática, isto é, analisar, planejar e projetar são etapas que geralmente as organizações conseguem cumprir, entretanto traçar as metas, objetivos e planos de ações, enfim, operacionalizar e converter o plano em ação, apresenta-se como obstáculo difícil a ser vencido.

Segundo Glauco, o planejamento estratégico, dentre várias funções é a guia e parâmetro na jornada da organização rumo ao sucesso. Desta forma, enquanto os obstáculos operacionais não forem vencidos, em geral os planos insistirão em fracassar. Gestão estratégica não deve ser encarada como “modismo” e “tendêncionismo” das escolas norte-americanas de administração. O alinhamento entre o discurso e a prática é a chave do sucesso. Detectando uma grande lacuna entre a prática e o plano, por que não rever o plano? Por que não alinhar os conceitos da literatura e planejamento ao contexto local? Pense, reflita e aja, mas nunca pare!

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