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Planejamento virou processo

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte diz que planejamento Estratégico, uma ferramenta que, quando os críticos preconizaram o seu fim, tornou-se um processo, passou a significar mais: é o começo de algo que não termina. Assim são também as corporações que conseguem ultrapassar séculos. O mundo nunca parou, não se para quando se abre a janela das empresas para buscar inspiração, para mudar o que se acaba de aprovar e, antes de secar a tinta, já é necessário alterar. O bom gestor não conhece rotina, se está acontecendo, é porque não está acontecendo.

Segundo Glauco, na década de 90, o Planejamento Estratégico era feito uma vez por ano, com a participação apenas dos diretores. Depois de pronto, “o livro verde”, como era batizado por algumas empresas, ficava trancado a sete chaves, até porque o formato das estruturas das organizações funcionava – e, por incrível que apareça, ainda existem muitas nesse modelo – com base na prática militar e na estrutura da Igreja. Isso nos faz lembrar o economista e sociólogo alemão Max Weber, criador do modelo burocrático, o qual, de tanto ser distorcido na área pública, virou sinônimo de ineficiência – o que é apenas uma meia verdade: ele continua a dar a sua contribuição, quando exercido por gestores sérios e competentes.

As empresas começaram tendo por referência em suas gestões o modelo de pirâmide. Temos que explorar para entender melhor os modelos de gestão, fazer uma viagem no tempo, voltar para o começo do século 20. Já é o suficiente para se fazer uma análise. As estruturas das organizações eram divididas em três níveis de planejamento: o primeiro, o da diretoria, os iluminados, responsáveis pelo Planejamento Estratégico, pela visão de longo prazo; o segundo, dos gerentes, responsáveis por coordenar o que estava escrito, pelo Planejamento Tático, de médio prazo, que ficava restrito a departamentos ou unidades; e o terceiro nível, dos responsáveis pelo Planejamento Operacional, pela execução. Como o trabalho era predominantemente braçal, não precisavam estes do pensar. Temos essa situação clara no filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin.

Segundo Glauco, apesar de estar completando um século a formalização do estudo da Administração, podemos observar que o mundo mudou muito, mas na área de gestão ainda está muito a desejar, na maior parte das organizações. O ser humano está cada dia mais deslumbrado com o avanço da tecnologia, mas as pessoas ainda são tratadas, em numerosas empresas, como mais um recurso – em certos momentos, com menor valor do que os demais. O que agrava mais o quadro é a inversão de valores: antes as pessoas lideravam o processo, agora, na maioria das vezes, isso é feito pela tecnologia. Quando o sistema dá uma pane, se não há um bom suporte, a empresa para.

Como será o futuro das organizações? Com as informações que temos hoje, podemos visualizar duas tendências: na área da tecnologia, caminhamos para empresas e cidades inteligentes, digitalizadas e robotizadas; mas a segunda está confusa… Como estarão as pessoas? O usuário, possivelmente com serviços acessíveis e de alta qualidade, mas quem o oferece? Meros operadores? Esse é o grande desafio na área de gestão. O Planejamento Estratégico nos permite refletir sobre o futuro.

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