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Logística Empresarial: sua relevância para o Planejamento Estratégico das médias e pequenas empresas

Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte diz que é notória a grande necessidade de haver planejamento dentro de processos e atividades logísticas, quer sejam de Apoio, Suporte ou Utilidades. A Logística em sua essência pressupõe planejamento, entretanto, a recíproca nem sempre se faz verdadeira no dia-a-dia das médias e pequenas organizações. É corriqueira a presença do Planejamento sem a mínima observância das premissas e/ou indicadores logísticos.

Segundo Glauco, para entendimento da relevância da Logística Empresarial para o Planejamento Estratégico Organizacional, se faz preponderante o entendimento de que o Planejamento Estratégico é crucial para o alcance dos objetivos organizacionais, onde o Planejamento Estratégico é entendido como o processo de tomada de decisão e a determinação de meios para o alcance dos objetivos estabelecidos para a organização. Estes caminhos são as estratégias que a organização se firmará para tornar-se perene e sustentável frente às frequentes mudanças no ambiente ao qual ela esta inserida. Onde, conforme Glauco a estratégia é a composição de planos e objetivos traçados com uma finalidade predeterminada, para que a organização atinja os resultados convencionados, comunicados e formalizados.

Glauco explica que entende-se que o Planejamento Estratégico sendo ele a determinação dos meios para o alcance dos objetivos organizacionais, ou seja, o conglomerado das estratégias organizacionais, é fator fundamental para a sobrevida da empresa em qualquer ambiente a que esta esteja inserida. Por isso além de algo formal, comunicado e aceito dentro da organização, o Planejamento Estratégico é a suma de como se dá a melhor maneira para o alcance dos objetivos do composto organizacional. Tendo por base as ideologias da organização alinhadas às práticas de mercado, bem como a conjuntura da qual a empresa faz parte. Todos estes pontos são destacados e contemplados dentro das estratégias organizacionais.

Estas estratégias visam conferir a empresa uma vantagem dentro do contexto mercadológico, e com isso dar a ela algo que as concorrentes deste mesmo mercado não possuam. Para Glauco a Logística pode ser uma fonte de vantagem competitiva para a empresa – tal como um bom produto, a promoção e a estratégia de preços. Isso é possível quando entendemos que a Logística esta intrinsecamente ligada ao cerne da estratégia empresarial. Tal juízo é advindo da ideologia de que a Logística existe para satisfazer os desejos dos clientes, dando relevante apoio as áreas de produção e marketing (BOWERSOX 2001), sendo assim o elo que liga o produto ofertado pela organização aos clientes demandante deste.

Glauco diz ainda ue a Logística tem o papel de apoiar os esforços de marketing de modo a gerar um diferencial no mercado. Tal diferencial entende-se por vantagem competitiva, que dentro da estrutura do planejamento estratégico da empresa, conforme visto, perfaz o cerne do direcionamento das ações da organização.

A percepção de que grandes corporações como as citadas estão atribuindo atividades logísticas como importantes componentes para o planejamento da empresa revela que a Logística Empresarial tem de longas datas posição majoritária dentro do contexto do Planejamento Estratégico. Ferramentas como o Benchmarking e estudos de casos despontam como utensílios de apoio para que as médias e pequenas empresas adotem práticas semelhantes, a fim de, dentro de suas conjunturas e contextos, auferirem resultados positivos igualmente desfrutados pelas firmas modelo.

Segundo Glauco a percepção de que o Planejamento Logístico é pilar fundamental ao Planejamento Estratégico é notório, nítido e evidente, contudo, também fica claro que em determinados contextos o foco do planejamento perpassa apenas às questões financeiras, deixando sem relevância áreas como a logística que como um todo interfere diretamente no alcance do sucesso empresarial. Como visto, a ausência de uma análise completa das operações da empresa vislumbra uma deficiência na visão estratégica e com isso redunda em no mínimo perdas em produtividade e vantagens para a organização.

Em uma observação simples em dados levantados por pesquisa realizada pelo SEBRAE/SP ficou relevante que na sua grande maioria as médias e pequenas empresas não aderem à prática do planejamento. Dados levantados pelo órgão em 2014 e publicados em 2015 despontam que: 60% das empresas que deixaram de existir no país o fizeram por falta de planejamento em sua matriz gerencial. Neste universo podem ser destacados que 46% destas organizações não sabiam o número de clientes que teriam nem os hábitos de consumo destes clientes, denotando assim uma não observância a uma das principais premissas da Logística, a de que tal área da organização existe justamente para atender os desejos e demandas dos clientes. Ainda pode ser observado que 37% não sabiam qual a melhor localização para o negócio e 33% não tinham informações sobre fornecedores, denotando aqui um distanciamento do que entendemos por geração de valor dentro da cadeia logística, haja vista, a falta de visão estratégica de posicionamento geográfico buscando maior interatividade entre fornecedores e clientes. Outro dado alarmante foi que 50% não definiram ações para redução de prejuízos, sendo aqui um relevante exemplificador da não utilização da Logística como elemento de vantagem competitiva, sendo neste caso específico a vantagem da produtividade.

À luz de tais conceitos e observações pode-se inferir que na maior parte das organizações de médio e pequeno porte ainda não há a observância necessária à importância da Logística Empresarial como elemento fundamental e norteador para o Planejamento Estratégico. Fica nítido que não existe um planejamento prévio das ações em nenhuma das áreas da organização e como a Logística tem por função apoiar todas as demais áreas da empresa, esta acaba não sendo descortinada como a engrenagem central do Planejamento Estratégico irrompendo como uma das principais causas do insucesso gerencial e empresarial.

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