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Conheças as principais ferramentas de um planejamento estratégico empresarial

Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte afirma que um bom planejamento é o ponto de partida para tudo, tanto na vida pessoal como, principalmente, na profissional. Planejamos a compra de um imóvel, de um carro, a viagem dos sonhos e na rotina empresarial também temos que planejar onde a empresa quer chegar a curto, médio e longo prazo e o que precisa ser feito para isso.

É aí que entra a importância da realização de um bom planejamento estratégico empresarial. Embora fundamental para a gestão, o plano de negócio ainda tira o sono de muitos gestores. E isso acontece basicamente por três motivos:

1. Falta de conhecimento do negócio
2. Dificuldade em acompanhar as tendências do mercado
3. Falha ao não consolidar os interesses de todas as áreas do planejamento

Uma maneira de organizar as oportunidades estratégicas da empresa é com o apoio de ferramentas específicas. Glauco cita alguns exemplos são:
1.Análise SWOT CRUZADA: é uma matriz que ajuda a identificar as forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Oportunities) e ameaças (Threats) do negócio. É essencial para traçar planos realistas e analisar o cenário atual do negócio. O uso desta ferramenta fica ainda mais consistente se conseguir cruzar essas informações com a missão, visão e valores da sua empresa.

2.Estratégia Ofensiva: Força x Oportunidade (SO)
A estratégia ofensiva ocorre ao cruzar o quanto uma força contribui para aproveitar uma oportunidade, visando o crescimento e a alavancagem de um fator positivo do negócio.
Vamos imaginar um hotel que tenha como pontos fortes a marca reconhecida no mercado internacional e como oportunidade a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Neste caso, a estratégia que ele deveria utilizar para alavancar o negócio seria estudar os países que mais compraram tickets para os eventos e fazer campanha de marketing internacional.

3.Estratégia de Confronto: Pontos Fortes x Ameaças (ST)
Neste tipo de estratégia, cruza-se os pontos de força com as ameaças, com o objetivo de minimizar a chance de sofrer com as eventualidades que podem ocorrer no negócio. No caso de uma empresa de agronegócio, por exemplo, os pontos fortes podem ser alta tecnologia, produto premium e larga escala de produção e a principal ameaça o aumento da taxa do do dólar, que acaba inflacionando os insumos.

4.Estratégia de Reforço: Pontos Fracos x Oportunidades (WO)
A estratégia de reforço tem como foco reduzir os impactos das fraquezas do negócio para aproveitar as oportunidades. Em uma indústria de autopeças que tenha como ponto fraco a logística deficitária e oportunidade a alta do mercado de revenda de pelas, pode-se rever os processos logísticos, aumentar a frota e fazer a roteirização de entregas. Dessa forma, você aumenta a chance de aproveitamento da oportunidade de vendas para o mercado de revenda.

5.Estratégia de Defesa : Pontos Fracos x Ameaças (WT)
As ações defensivas são as mais críticas, pois a exposição da empresa é alta. Por isso, nesse caso, o planejamento é imprescindível para mapear as situações mais complicadas de fraquezas relevantes. Podemos pegar o exemplo de um empresa de pequeno porte que não consiga atender a demanda por baixa capacidade produtiva e se sinta ameaça pela competição acirrada com os novos produtos dos concorrentes. Neste caso, a estratégia é buscar investir na compra de maquinários, na diferenciação de produtos e na busca novos consumidores com exigências diferentes.

6.Design Thinking: essa metodologia vem sendo muito usada nas reuniões de planejamento estratégico, principalmente, pelos gestores que buscam um olhar inovador para o negócio. Seu principal objetivo é permitir que a ideia saia do planejamento e se torne aplicável na prática, fazendo com que a equipe busque diversos ângulos e perspectivas para a solução de problemas por meio do trabalho colaborativo.

Segundo Glauco, o Design Thinking também é uma excelente ferramenta para ajudar a entender quais as necessidades de cada departamento e identificar os problemas internos (com funcionários, por exemplo) e externos (com consumidores e produtos/serviços). A ferramenta facilita a identificação da necessidade e preferências das pessoas e apoia no processo de delimitação do problema, dando diretrizes para resolver o que é realmente o X da questão.

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