O termo estratégia é difundido a bastante tempo. De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, atualmente os gestores utilizam esse termo abertamente e com afeição. A palavra estratégia é apreciada como um ponto alto em apresentações de executivos. Por outro lado, os acadêmicos vem analisando a estratégia extensamente há mais de quarenta anos.
Ao observarmos as escolas de administração, estas normalmente tem como ápice um curso dedicado somente para a administração estratégica. O termo estratégia é muito importante no universo organizacional. Faz parte da índole humana encontrar uma definição para cada conceito. Existem diversas definições que podemos encontrar em vários livros que abordam o tema estratégia. Glauco menciona que uma estratégia pode responder a questões que analisa ser essenciais, e que precisam ser conhecidas no começo da concepção de quaisquer serviços ou negócio. Não existem dúvidas que tais definições são memorizadas por várias gerações de estudantes e que posteriormente estes a utilizam em diversos relatórios das empresas. Apesar de suas várias definições, percebe-se que a estratégia é uma medida importante a ser adotada pelas organizações e que deve estar disposta dentro de um plano ao qual podemos denominar de planejamento estratégico.
Para Glauco o planejamento estratégico em seu início não foi disseminado ao longo do tempo. Na década de 70 aconteceu a divulgação do termo planejamento estratégico, inclusive sendo citado em milhares de artigos, publicações acadêmicas e imprensa que tratava de assuntos de negócios. Todos relatavam os benefícios do planejamento estratégico formal. De certo modo, esse episódio foi um acontecimento pois inseriu nas mentes dos gestores de todas as partes do mundo que a utilização do planejamento estratégico era algo atualizado e progressivo para o qual os empreendedores deveriam demandar suas atenções.
As principais mensagens relatadas na escola de planejamento estratégico harmonizavam perfeitamente com toda a disposição em ensino de administração e com o aprendizado empresarial e governamental, onde este retrata os procedimentos formais, treinamento e a análise formal, sempre por muitos números. A estratégia precisava ser conduzida por um grupo de planejadores altamente capacitados, um componente de uma divisão especializado de planejamento estratégico, onde este deve ter acesso direto aos principais gestores da organização. A apresentação da administração estratégica como um estudo oficial utilizado em cursos e conferências premiava toda essa atividade.
Glauco explica que o planejamento estratégico pode ser compreendido como a assimilação de fatores competitivos de negócios e potencialidade interna para alcançar metas e planos de atuação que derivem um proveito frente aos seus competidores, baseando-se no diagnóstico sistematizado do ambiente a que está inserido e prognosticada para um certo período.
No caso das micro e pequenas empresas Glauco diz que o planejamento estratégico ajuda a alcançar sucesso em situações de desenvolvimento ou de reestruturação para ultrapassar crises. Consiste em ajudar as empresas a deliberar as estratégias de crescimento, de resolução do preço de venda de seus produtos ou serviços, de diagnóstico dos rendimentos do negócio, da preparação de orçamentos e da contabilidade do caixa.
Glauco cita que planejamento estratégico é recomendar ou instituir a missão da organização, sua finalidade e objetivos, deliberar diretrizes, projetos, planejamento, processos, metodologias, regras, estimativas, padrões e estratégias imprescindíveis. Aconselha ainda em adotar determinações no presente no intuito de recomendar entre diferentes opções disponíveis e viáveis que afetarão o efeito de períodos no futuro. Em uma análise final, constitui-se no planejamento empresarial para que se organize em um método contínuo e integrado para que este não seja uma ação isolada.
Segundo Glauco o planejamento estratégico não deve se decompor apenas na formalização de metas que acontecem ano após ano, uma vez que, arquitetar a estratégia de uma empresa não é somente isso, mas é também interrogar se o desígnio da empresa deve continuar sendo o mesmo, se o enfoque nos negócios onde atua deve ser modificado ou permanecer o mesmo, sobretudo, quais ações a organização deve realizar na atualidade para que a mesma consiga conquistar o que almeja no futuro.
Glauco acena que é necessário que os gestores passem a aproveitar o momento da compreensão estratégica da empresa como uma ferramenta de ponderação e de mutação. Para obter isto, é preciso um diagnóstico do ambiente onde a organização atua. Isso significa analisar como os competidores vêm se comportando, bem como, observar se as políticas do governo estão modificando este mercado, como os fornecedores estão dispostos no mesmo, quais as novas condutas que os clientes tendem a apresentar entre diversos fatores importantes. Pode-se dizer que planejamento estratégico é determinado como um procedimento gerencial que permite ao empresário constituir o rumo a ser seguido pela organização com vistas a conseguir um nível de otimização no relacionamento da organização com seu ambiente.