De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, com o advento da globalização, publicações importantes de todo mundo passaram a tratar o Planejamento Estratégico como modismo do passado e a anunciar o seu fim.
Visto com muita euforia na década de 70, essa técnica enfrentou problemas na turbulência da década de 80 pois, segundo Glauco, funcionava bem num mundo relativamente estável, porém, não se adaptava a um mundo globalizado.
No entanto, dentre as muitas experiências, bem ou mal sucedidas, ficou a lição de que o planejamento estratégico pode ser um instrumento de auto-reflexão, uma metodologia que ajuda a explicar e organizar ideias.
Não compreendemos o Planejamento Estratégico como um modismo, destaca Glauco, mas como uma técnica válida e útil para se fazer estratégia empresarial e que continua sendo uma ação muito importante para a vida de uma organização. Glauco diz que o método de se lidar com a estratégia pode ter passado por adaptações, porém devemos entender que o Planejamento Estratégico deixou de ser um processo elaborado, racional e parametrizado e passou a ser um processo mais intuitivo e criativo.
Glauco enfatiza ainda que o Planejamento Estratégico não seja uma metodologia restrita a grandes empresas ou empreendimentos. Ele é aplicável desde a microempresa até às multinacionais de grande porte. Também é verdade que não existe um sistema universal de Planejamento Estratégico porque as organizações diferem em tamanho, cultura, diversidade de operações, organização, filosofia e perfil dos executivos. Para Glauco, toda organização possui um método de planejamento mesmo que não estruturado, mas idealizado na mente de seus executivos.