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Sua empresa está preparada para a transformação digital?

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Não há mais volta: a transformação digital está impactando todos os segmentos de mercado e, neste exato momento, vários negócios estão sendo reinventados digitalmente. Tratar de algo tão intenso, ao mesmo tempo que se está no “olho do furacão”, não é fácil. Por isso, antes de propor uma definição de um conceito específico, o objetivo do empresário Glauco Diniz Duarte aqui é sugerir práticas que julga necessárias para intensificar o impacto das transformações em curso e ajudar executivos e estrategistas digitais a encontrarem novas oportunidades em mercados cada vez mais complexos e interconectados como os atuais.

De acordo com Glauco o primeiro passo é tratar do surgimento de uma nova mentalidade capaz de ajudar a unir novas tecnologias, como Big Data, Analytics, Cloud e Mobile, ao planejamento estratégico das empresas. Colocar a TI no centro dessa busca não é apenas opcional, mas obrigatório. Basta lembrar, por exemplo, o que aconteceu com a Blockbuster (e tantas outras locadoras) e comparar com a trajetória ascendente do Netflix.

O maior desafio é fazer com que a TI se torne uma alavanca estratégica para a inovação sem comprometer a estabilidade e segurança da infraestrutura de TI (servidores, redes, ERP, etc). Na opinião de Glauco Diniz, são necessários dois modos distintos de operação, o primeiro, ligado à manutenção de uma infraestrutura robusta e estável, e o segundo focado em oferecer possibilidades de diferenciação através de inovações digitais.
Um segundo ponto é mudar a relação entre a área de negócios e a TI. Por muito tempo, a área de negócios gerava demandas e as transmitia para o time de TI que, por sua vez, executava e entregava a solução solicitada. O problema é que esse tipo de desenho tem sérias limitações quando o assunto é inovação. Para a transformação digital, o melhor caminho é promover a aproximação entre TI e negócios.

Infelizmente, a TI ainda é vista como uma equipe de suporte ligada à manutenção da operação e os CIOs raramente são ouvidos quando é preciso tomar alguma decisão estratégica. Quando muito, participam de reuniões para definição de táticas específicas. Para promover a transformação digital, isso é muito pouco. Para que a aproximação entre TI e negócios funcione, ambas as áreas precisam modificar algumas de suas práticas, aponta Glauco.

Para a TI, isso significa promover um aumento na comunicação entre os diferentes times. Estamos cansados de ver distâncias enormes entre equipes de desenvolvimento e aquelas que colocam aplicações para rodar. A transformação digital pede uma aproximação desses times, principalmente em relação a processos, atribuições e feedbacks (inclusive feedbacks do usuário ou cliente final).
Na experiência de Glauco, enfatizar comunicação, colaboração, integração e promover a cooperação entre desenvolvedores e outros profissionais de TI gera inovação e agilidade, fundamentais para a transformação digital.
Para a área de negócios, as mudanças vão no sentido de adotar novas práticas e métodos de gestão. O motivo é simples. As iniciativas ligadas à criação de produtos digitais não combinam com formas de planejamento habituais, focadas em projetos e metas pré-estabelecidas. Isso porque acabam sofrendo muitas alterações imprevisíveis quando confrontadas com a dinâmica de um mundo digital em que negócios, mercados e pessoas estão interconectadas e em constante transformação.

Uma boa alternativa é o método lean startups. A ideia aqui é muito interessante: ao introduzir ciclos curtos de desenvolvimento, é possível focar nos itens que vão gerar maior valor de negócio. Gastar tempo e recursos humanos para planejar e projetar algo que, muito provavelmente, irá sofrer inúmeras alterações, é um desperdício. Vale salientar que, no caso da transformação digital, o principal valor é dado em termos de impacto da inovação para o negócio.

Por isso, o desenvolvimento de um produto digital deve ser baseado na combinação entre experimentação orientada por hipóteses, lançamentos periódicos e aprendizagem validada por dados coletados através de feedbacks contínuos. Eric Ries, em seu livro Lean Startup popularizou uma expressão que sintetiza muito bem esse ciclo: construir-medir-aprender (Build-Measure-Learn no original).

Por fim, analisa Glauco, para que tudo isso funcione bem, é necessário ter pessoas talentosas trabalhando em uma cultura corporativa específica, em que o aspecto humano e as competências técnicas estejam equilibrados e possam gerar o melhor resultado em termos de negócio.

Resta a pergunta: sua empresa está preparada para a transformação digital?

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