De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, hoje uma questão muito disseminada em nossa sociedade empresarial é o conceito de planejamento estratégico, porém a de abrir uns parênteses, pois apenas em grandes empresas este é realmente utilizado com magnificência. Digamos isso, pois o planejamento estratégico devidamente gerido por uma organização que detém uma direção somada a um controle realmente chega a um desenvolvimento estratégico.
Acreditar em um planejamento estratégico já é se permitir a estabelecer uma metodologia que estabeleça administrativamente uma direção a ser visada e seguida pela empresa, e com isso conseguir visualizar os fatores temporais que com a interação com o meio ambiente estão fora do controle da organização e que devem ser aceitos tempestivamente.
Glauco destaca que todos estes aspectos, dentro de uma organização estratégica devem ser alocados e devidamente pensados para de forma ativa interagir com todas as realidades e cenários buscados e admirados pela empresa, pois com toda a certeza em nosso país os ambientes não são favoráveis às organizações.
Mas infelizmente a direção estratégica desta organização deve estar focada no processo decisório, digo infelizmente, pois na grande maioria de nossas organizações as decisões e planejamentos são feitos de cima para baixo e nunca em um todo, pois apesar de os fatores ambientais serem em muitas vezes decisivos, ainda há o fator interpessoal que contará muito para o sucesso.
Neste aspecto vemos que o controle estratégico, muita das vezes, também é acompanhado apenas por uma pequena parcela administrativa da organização, pois apesar de toda a organização estar envolvida, apesar do planejamento estratégico ser aberto ao conhecimento de todos, infelizmente ainda falta a grande maioria dos colaboradores a visão estratégica do negócio.
Não esqueçamos, é claro, de todos os problemas institucionais que advém do nosso país em vários aspectos, seja político, econômico e estrutural, mas de qualquer forma para termos um desenvolvimento estratégico, temos de convergir em uma análise profunda e enraizada na proposta de que deve se ter um engajamento de cultura organizacional, para que todos consigam seja de maneira direta ou indireta se envolver em todas as questões estratégicas da organização.