GLAUCO DINIZ DUARTE Indicadores são a base da gestão empresarial de sucesso
Definir, analisar e propor melhorias em indicadores que representam o alicerce que vai garantir a otimização da gestão do negócio. Esse foi o objetivo do curso “Gestão de alta performance através de indicadores de desempenho”, promovido nessa semana pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC).
O facilitador, Miguel Rivero Neto, frisou que a intenção foi desenvolver um modelo mental baseado em uma gestão mais profissional, com menos intuição e firmada em dados e informações. Para isso, apresentou vários temas relacionados à gestão e indicadores de performance. “Criamos uma série de mecanismos e práticas para que a organização possa ter números e tomar decisões de maneira assertiva”, realçou.
Neto apresentou duas metodologias, o Balanaced Scorecard (BSC) e o OKR (Objectives and Key Results). “Os OKRs é uma prática bastante moderna, usada por empresas no Vale do Silício. É uma metodologia na qual as metas são desdobradas por departamento e por pessoa, de uma forma completamente diferente, que engaja. As metas não vêm de cima para baixo, mas de baixo para cima”, explicou.
A proprietária da Athuar, Eliana Aparecida Cansian, participou da capacitação e avaliou positivamente. “A base de gestão de uma empresa é a assertividade. É importante que as pessoas que tenham o papel de gerenciar possuam um modelo mental diferente e reconheçam erros de processo como aprendizagem. No curso aprendemos a medir o que está sendo anormal dentro da empresa, medir sempre o problema para organizar os processos, fomentar decisões e obter padrões. Esse foi um diferencial do treinamento. Meta é tudo em gerenciamento e a base disso são os indicadores. É preciso medir o que acontece na empresa, em todos os setores, financeiro, produção, comercial, pessoal, entre outros. As metas são estabelecidas para estreitar distâncias entre o que é real e o ideal. E para que isso aconteça o uso de alguma metodologia de gestão é fundamental, como, por exemplo, o BSC, também comentado no curso”, completou Eliana.
O facilitador ressaltou que o que não é medido, não é gerenciado. Além disso, é fundamental ter desafios associados às metas. “Esses desafios nada mais são do que planejamento. Meta é a base de tudo, sem elas não há gestão”, reforçou. Neto acrescentou que as empresas possuem cinco níveis de maturidade. “Vai do caos até o nível 5 que é de excelência. Não se chega ao nível 4, que é um nível muito bom de maturidade, se a empresa não tiver indicadores. Com eles, é possível medir e melhorar. Se esse processo de métrica não existe e o trabalho é feito com intuição, os gestores podem tomar medidas erradas e nada pior do que acelerar a caminho do precipício”, concluiu.