De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a forte dinâmica da economia brasileira, hoje globalizada, modifica com alta velocidade os arranjos produtivos adotados em nossas empresas. Em decorrência, as organizações são levadas a se reinventar, adequando-se com frequência ao mercado. Uma via disponível nesta vida dinâmica e competitiva é o planejamento estratégico que procura reorganizar as organizações sob os pontos de vista de ambiente econômico, mercado e até no que diz respeito à “escala e societário”.
Segundo Glauco, o arranjo empresarial é requisitado, sobretudo, em situações que envolvem a adequação estrutural da empresa ou entre empresas, como fusão, cisão, incorporação, compra ou venda de controle societário. O procedimento auxilia o empresário destacando de forma nítida os pontos fortes e vulneráveis, traçando melhorias em termos de desempenho e saúde do negócio. Contudo, por meio de um projeto de ações desenvolvido e propostas por empresas e profissionais especializados, a meta é avaliar o negócio, econômico-financeiramente para a tomada de decisões. Assim, é fácil dar um grande passo quando o risco é bem calculado.
Glauco explica que para a avaliação econômica da empresa, reúne-se um conjunto de técnicas envolvendo inclusive a analise dos bens tangíveis como os intangíveis, os quais são componentes da identificação do “valor econômico” do empreendimento. Como exemplo citamos hoje as empresas de tecnologia,que em muitos casos os investimentos em ativo fixo (bens como equipamentos, móveis e prédios) não representam o real potencial de gerar recursos e lucros. A elas deve-se agregar a análise do capital humano, seu conhecimento tecnológico, bem como, seu relacionamento com o mercado, que significam o ponto de tradução do valor econômico da empresa.
O conceito da marca, histórico, carteira de clientes e sua capacidade de gerar caixa, a localização considerando a infra-estrutura são outros itens importantes a considerar na avaliação do valor econômico da empresa.
Seja por necessidade legal ou estratégica, a avaliação econômica da empresa será sempre um recurso técnico recomendável para apoiar de forma adequada as negociações entre organizações ou entre os componentes do quadro societário.